(© personal archives of Dona Ivone Lara's website)
DONA IVONE LARA
Legacy and Alchemy presents the DONA IVONE LARA story ... in 15 chapters.
In December 2015 at the VISOM Studio in Rio de Janeiro, Dona Ivone Lara recorded her final performances. She recorded her classics: "Sonho Meu" and "Força da Imaginação" for Alexandra Jackson's "ALEXANDRA JACKSON: LEGACY & ALCHEMY" music album.
"Sonho Meu" pays homage to the first 100 years of Samba. The track features Pretinho da Serrinha and Max Viana (whose father Djavan previously recorded "Sonho Meu" with Dona Ivone), with American stars Chris Walker, Darryl Tookes and Curtis King on vocals.
"Força da Imaginação" (co-written by Caetano Veloso) launches the next 100 years of Samba. The track features Pretinho da Serrinha, Max Viana, Ricardo Silveira, Arthur Maia and Marcelo Mariano.
Both tracks were Produced with Robert Hebert for his Legacy and Alchemy LLC international music label.
The tracks were recorded by engineers: Ricardo Dias, Guido Pera, Luther Banks and Danny Leake, mixed by Grammy Award winning engineer Ed Cherney at his mix room at The Village in Los Angeles, and mastered by the legendary Bernie Grundman.
These final recordings reflect well on Dona Ivone's magical career in music.
Chapter 6 of 15
Two years after "Sonho meu," another collaboration between Ivone Lara and Maria Bethania was to come. This time, Ivone composed the song precisely to be sung by Bethânia and her colleagues from Bahia, Caetano Veloso and Gilberto Gil.
Even with many songs by other artists already achieving great popularity, "Alguem me avisou" soon became a popular tune on radio stations. The success of Ivone's new samba was so great that, guided by previous experiences, people thought it was composed by her and Delcio Carvalho, partner with whom she had written "Sonho meu", "Acreditar" and "Alvorecer". But no, the music and lyrics were made only by her, accrediting Dona Ivone as a complete composer.
In 1982, Ivone started recording her third album, Sorriso Negro. The LP drew attention due to the sharp fall in the number of songs from the Ivone-Delcio Carvalho partnership. Only two of the 12 songs, included in the album, were by the duo: "Me deixa ficar" and "A sereia Guiomar", which was sung as an incredible duet by Dona Ivone and Maria Bethânia.
In the group of songs of samba school composers, the artist recorded one of the Silas de Oliveira`s compositions, "Os cinco bailes da história do Rio." With a slower tempo than usual and with the simplest rhythmic instrumental, that recording highlighted the melodic and poetic richness of the composition. Ivone also paid a very nice tribute to Silas when interpreting "Adeus de um poeta", when calling him "the greater poet of the Império Serrano."
Ivone also recorded two unreleased sambas with two new partners. Herminio Bello de Carvalho with whom she co-wrote "Unhas" and with the singer/songwriter Jorge Aragão, composing the anthological samba "Tendência."
The album was also marked by Ivone's African influences on the songs "Yanga meu", “Axé de Ianga (pai maior)", and on the song that baptizes the album’s title, "Sorriso Negro". The latter had a great repercussion, thanks to Jorge Ben, who sang the track with the singer in a highly praised duet. With all the great critics and an excellent album under her belt, Ivone was willing to face a national tour promoting her new album.
Capitulo 6 of 15
Dois anos após “Sonho Meu”, outra colaboração entre Ivone Lara e Maria Bethania estava por vir. Desta vez, Ivone compôs a música justamente para ser cantada por Bethânia e por seus conterrâneos e amigos baianos, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Mesmo ladeada de canções feitas por consagrados compositores brasileiros, “Alguem me avisou” logo se destacou nas emissoras de rádio. O sucesso do samba de roda de Ivone era tão grande que, guiada por experiências anteriores, muita gente pensava que aquela canção fosse assinada por ela e Delcio Carvalho, parceiro com quem já havia emplacado “Sonho Meu”, “Acreditar” e “Alvorecer”. Mas não, a música e letra feitas apenas por ela a credenciaram como uma compositora completa.
Em 1982, Ivone entrou em estúdio para gravar seu terceiro álbum, Sorriso Negro. O LP chamou atenção pela queda acentuada no número de canções da parceria Ivone-Delcio Carvalho. Apenas duas das 12 músicas incluídas no álbum eram da dupla: “Me deixa ficar” e “A sereia Guiomar”, a qual contava com um excelente dueto entre Dona Ivone e Maria Bethânia.
Já no grupo de canções de compositores de escola de samba, a artista voltava a gravar uma música de Silas de Oliveira, “Os cinco bailes da história do Rio.” Com um andamento mais lento do que o habitual e com o instrumental rítmico mais acanhado, aquela gravação destacou a riqueza melódica e poética da composição. Ivone também prestou um belíssimo tributo a Silas ao interpretar “Adeus de um poeta”, ao chamar o parceiro de “o poeta maior do Império Serrano.”
Ivone tambem gravou dois sambas ineditos com novos parceiros. Herminio Bello de Carvalho com quem fez “Unhas” e com o compositor Jorge Aragão, escrevendo antológico samba “Tendência.”
O álbum também foi marcado pelas influências africanas de Ivone nas canções “Yanga meu”, “Axé de Ianga (pai maior)”, e na faixa que batiza o álbum, "Sorriso Negro". Essa última ganhou ainda mais repercussão graças a participação de Jorge Ben, que dividiu a faixa com a cantora em um dueto elogiadíssimo. Diante dos elogios e com um excelente disco debaixo dos braços, Ivone estava disposta a encarar a maratona de shows de lançamento do álbum por todo o país.
